"O stress diário, o excesso de trabalho e os prazos apertados, levam-nos muitas vezes a descuidar na alimentação. Só que sem refeições saudáveis, não conseguimos angariar a energia necessária para enfrentar mais um dia de trabalho. Assim, há que fazer um esforço para manter uma dieta equilibrada, de forma a não prejudicar o rendimento. Factores negativos como o stress, variações de humor e desânimo, podem estar mesmo relacionados com uma má alimentação."

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

soja













A soja é uma pequena maravilha do reino vegetal, proporcionando inúmeros derivados alimentícios ricos em nutrientes saudáveis e cujo feijão também é conhecido como "grão milagroso".

Domesticada pelos chineses há mais de cinco mil anos, a soja é um dos alimentos mais completos e versáteis que o homem conhece. Considerada um alimento funcional, fornece nutrientes ao organismo e traz benefícios para a saúde.





Estudos demonstram que, além de possuir alto valor nutricional, a soja auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes. Veja como ela pode agir em nosso corpo:


Coração: a ingestão de proteína de soja reduz a taxa do mau colesterol (LDL). As gorduras predominantes no grão de soja são as poliinsaturadas e as monossaturadas, que não provocam obstrução de artérias.
Mama e próstata: os fitoestrógenos, substâncias químicas presentes na soja e semelhantes ao hormônio feminino, reduzem o risco de câncer de mama e de próstata.
Ossos: os fitoestrógenos podem aliviar sintomas decorrentes da falta de hormônios na menopausa e retardar a osteoporose.
Intestino e pâncreas: suas fibras ajudam no funcionamento do intestino e na redução dos níveis de glicose no sangue de diabéticos.


O efeito anticarcinogênico da soja é atribuído aos inibidores da protease, porém as isoflavonas parecem ser os mais proeminentes anticarcinogênicos da soja. Os outros benefícios além dos correlacionados com a sua ação contra o câncer derivam principalmente da sua ação antioxidante, protegendo o organismo contra os danos celulares que levam ao envelhecimento. O teor de isoflavonas varia segundo a cor da soja, a parte morfológica da mesma (cotilédone, hipocotilédone e casca), a variedade (fatores genéticos) e as condições ambientais de cultivo (temperatura, umidade e solo).









Fontes:


1. Dr. João Roberto D. Azevedo


2. Korea Research Institute of Bioscience and Biotechnology (KRIBB), Dong Koo YIM


3. Departamento de Tocoginecologia, Escola Paulista de Medicina, UNIFESP, Kyung Koo HAN, Manoel Baptista C. GIRÃO, Edmund Chada BACARAT


4. Departamento de Engenharia de Alimentos, FEA, UNICAMP, Cristiane Vieira FERREIRA
SOJA: O MELHOR PLANO PARA A NOSSA SAÚDE

As dietas ricas em fibras e com baixos teores de gorduras saturadas, aliadas a exercícios físicos e a um estilo de vida saudável, podem auxiliar no controle da obesidade e proteger contra doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes.

A soja e seus derivados têm importante participação nesse quadro, pois são ricos em proteínas de alta qualidade, minerais (ferro, cálcio, fósforo, potássio...) e vitaminas do complexo B.

São inúmeras as pesquisas realizadas pela área médica no Japão, na China, nos Estados Unidos e na Europa que comprovam cientificamente os benefícios da soja na prevenção de doenças crônicas.

COLESTEROL

Os altos níveis de colesterol sanguíneo e do LDL-colesterol estão associados às doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e arteriosclerose.

Pesquisas da American Heart Association - AHA (Associação Americana do Coração) têm demonstrado que a ingestão de proteínas de soja reduzem as taxas de LDL-colesterol.

Pacientes acompanhados durante quatro semanas por médicos da AHA e que tiveram a adição de proteínas da soja nas suas dietas - sem outra alteração - apresentaram uma redução nos níveis de LDL-colesterol em torno de 30%.

Assim, a introdução de pequena quantidade de proteína de soja na dieta diária (cerca de 20g que equivalem a 50g de grãos) é suficiente para deixar o nosso sangue e coração em forma.

CÂNCER

Os grãos de soja contém um composto singular denominado genisteína, também chamado de fitoestrógino ou hormônio vegetal, que possui uma ação estrogênica moderada, a qual atua na prevenção de cânceres relacionados com o estrogênio.

Pesquisas realizadas no Japão, nos Estados Unidos e na Europa têm mostrado que a ingestão diária de alimentos à base de soja como, por exemplo, o tofu (queijo de soja), missô, natto e tempe (especialidades da cozinha oriental) reduzem os riscos de cânceres de mama e de próstata em 50%.

A soja e seus derivados também possuem uma ação preventiva quanto aos cânceres de cólon, reto, estômago e pulmão. Para que os tumores aumentem de tamanho, é necessário o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos. O bloqueio desse processo é visto como uma maneira potencialmente importante para controlar o câncer. A genisteína inibe a formação desses vasos e, conseqüentemente, o desenvolvimento dos tumores cancerígenos.

OSSOS

Com o envelhecimento, a perda de cálcio aumenta numa taxa crescente, resultando na osteoporose. Na menopausa, esse processo se agrava com a deficiência hormonal ovariana. Devido à sua ação estrogênica, a genisteína da soja pode auxiliar a manter a estrutura óssea.

Exames de densiometria óssea comprovam que o consumo de soja retarda a osteoporose decorrente da idade, como também reduz significativamente a perda óssea total.

DIABETES

As fibras da soja exercem importante papel na regulação dos níveis de glicose no sangue, pois retardam a sua absorção. Essa redução na velocidade de absorção da glicose auxilia no controle da diabetes.

OUTRAS DOENÇAS

Há evidências de que o consumo de soja tem um efeito positivo no controle de outras doenças como hipertensão, litíase (cálculos biliares) e doenças renais.

SABOR E SAÚDE

Entretanto, um único alimento não impedirá a manifestação de doenças, pois não é só de pão ou de soja que vive o homem. Porém a adição desse "grão sagrado" à dieta, em conjunto com um estilo saudável de vida, promoverá um aumento nas chances de prevenir doenças.

A Embrapa-Soja desenvolve variedades de soja mais adequadas ao consumo humano. Em sua cozinha experimental, são criadas inúmeras receitas da culinária tradicional brasileira com soja, comprovando que, além de saudável, ela também é saborosa. Texto: Embrapa









soja é um alimento rico em fibras e cálcio, contém uma quantidade considerável de todos os aminoácidos essenciais, assemelhando-se às fontes proteicas de origem animal. Além disso, possui isoflavonas, fitatos, inibidores de protease, fitosteróis, oligossacarídeos e ácidos graxos poliinsaturados, que auxiliam na redução de riscos de doenças crônicas. Constitui boa fonte de minerais, como ferro, potássio, magnésio, zinco, cobre, fósforo, manganês e vitaminas do complexo B 





Câncer de mama: as isoflavonas são apontadas como os principais compostos capazes de inibir e prevenir o aparecimento de vários tipos de câncer, como o câncer de mama. Além das isoflavonas, outras substâncias, também presentes nos grãos de soja, auxiliam na prevenção e no controle de alguns tipos de câncer. Dentre esses compostos, estão os inibidores de proteases (inibidores de tripsina), as saponinas e o aminoácido metionina (MANDARINO, 2002).

A eficácia da soja na prevenção e no tratamento do câncer depende do tipo de câncer, do agente causal e da fase de desenvolvimento da doença. Além disso, é possível haver variações na eficácia da resposta, em função das características do paciente (MANDARINO, 2002).

Estudos comprovam a ação das isoflavonas sobre o risco de câncer de mama. Um deles, em que os autores mediram as concentrações de fitoestrogênios no soro em três grupos de mulheres inglesas: mulheres saudáveis, com câncer de mama tratado há mais de 3 anos e com câncer de mama em evolução, foi observado que as mulheres saudáveis apresentavam taxas de genisteína e daidzeína significativamente mais elevadas que as mulheres pertencentes aos dois outros grupos. Assim, baixas concentrações de fitoestrogênios seriam um marcador de risco de câncer de mama. Outro estudo realizado evidenciou a relação entre a ingestão de fitoestrogênios e o risco de câncer de mama, em 144 mulheres australianas, com uma idade média de 54 anos (FERNANDES, 2006).
Apesar das evidências dos benefícios da soja na prevenção e no controle do câncer, a comunidade científica ainda não conseguiu estabelecer claramente os mecanismos fisiológicos de atuação e ação preventiva dos compostos da soja (MANDARINO, 2002).

Menopausa: as isoflavonas exercem ação, a curto prazo, sobre a sintomatologia da pré e pós-menopausa. Para tanto, conhecer os mecanismos de ação dos estrogênios é fundamental. Os estrogênios exercem o seu efeito através de dois tipos de receptores (Era e Erb), que apresentam diferentes distribuições nos tecidos. Os Era se expressam no útero, fígado e rim. Os Erb por sua vez, expressam-se nos tecidos como hipófise, trato urinário, aparelho circulatório, próstata, e tecidos reprodutivos como o testículo. Contudo ambos expressam-se no ovário, cérebro, osso, sistema cardiovascular e mamas (FERNANDES, 2006).

As isoflavonas são potentes agonistas Erb e fraco Era, o que permite classificá-las como bloqueadoras ou moduladoras naturais seletivas dos receptores do estrogênio. Por estas razões, as isoflavonas preconizam a sua ação sobre o osso, cérebro, sistema cardiovascular e ovário, o que explica a sua utilidade para: melhorar os sintomas vasomotores; prevenir a osteoporose; aparentemente reduzir o risco de câncer de mama; induzir o perfil lipídico, ou seja, redução do colesterol total, LDL e triglicerídeos e um ligeiro aumento das HDL (FERNANDES, 2006).

Como resultado das suas ações estrogênicas e antiestrogênicas sobre a sintomatologia da pré e pós-menopausa, alguns estudos evidenciam essa atividade. Entretanto, as isoflavonas parecem ter um resultado benéfico sobre os sintomas, desde que o ensaio tenha uma duração suficiente (FERNANDES, 2006).

Segundo Penha et al. (2007), o consumo de soja (cerca de 25 g/dia de proteína) não diminuiu o número de ondas de calor nas mulheres em fase de climatério, mas reduz sua intensidade. Em quantidades maiores (40 a 60 g/dia de proteína), o número de ondas de calor diminui em 40% podendo decrescer mais ainda com a ingestão de extratos concentrados de isoflavonas (106 mg de isoflavonas/dia).

Osteoporose: evidências científicas do benefício do consumo de isoflavonas da soja na saúde dos ossos são menos expressivas que aquelas relacionadas com sintomas físicos da menopausa. Experimentalmente, foi bem demonstrado que isoflavonas melhoram a densidade mineral e o turnover de ossos, mas existem poucos estudos em humanos nessa área. No entanto, dois trabalhos intervencionistas, conduzidos em curto período de tempo, sugerem que 80 a 90 mg/dia de isoflavonas da proteína da soja podem atenuar perda óssea e melhorar o conteúdo mineral da coluna vertebral em mulheres na menopausa ou na pós-menopausa (POTTER et al., 1998; ALEKEL et al., 2000).

A terapia de reposição estrogênica é altamente eficaz em reduzir a velocidade de perda do osso, como também em promover a remodelação do mesmo. Dados epidemiológicos sugerem que há menos incidência de osteoporose observada nas mulheres asiáticas, em detrimento de cerca de um terço observada nas mulheres ocidentais, o que seria uma consequência benéfica de um alto consumo de soja. Alguns autores definem que uma atividade biológica, a médio prazo, das isoflavonas de soja, exercem uma ação tanto sobre a osteoporose como sobre o metabolismo do colesterol (FERNANDES, 2006).

No que toca a prevenção da osteoporose, estudos bastante consistentes referem que as isoflavonas de soja podem auxiliar na manutenção da densidade óssea nas mulheres menopáusicas. Valente et al. (1994), verificaram em mulheres menopáusicas, com osteoporose parcial, um aumento da densidade óssea após um ano de ingestão com isoflavonas (FERNANDES, 2006).











Fonte : http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/site.php?secao=clinica-nefdebate&pub=5871










A soja e as doenças cardiovasculares







Nas pesquisas realizadas nos Estados Unidos, Europa e Japão concluiu-se que as proteínas de origem vegetal são mais benéficas à saúde do que as de origem animal. Atuam diminuindo o colesterol sangüíneo total e o LDL-colesterol, popularmente conhecido como "mau" colesterol.

A soja apresenta uma série de vantagens em relação às outras fontes de proteína vegetal. Possui elevado teor de proteínas (38% a 42%) de baixo custo e de excelente qualidade, como também as isoflavonas, que auxiliam na redução do colesterol sangüíneo.


A ingestão diária de 25 g de proteína da soja reduz acentuadamente o colesterol total num período de, aproximadamente, três semanas. Essa ingestão diária de proteínas da soja pode reduzir em até 30% os níveis do chamado "mau" colesterol (LDL), ao mesmo tempo em que ocorre um estímulo para a produção do "bom" colesterol (HDL). A redução pode ocorrer pelo aumento da excreção de sais biliares pelas fezes, principal forma de eliminação do colesterol, ou pelo aumento no metabolismo do colesterol, para compensar o aumento na eliminação de sais biliares. Além disso, o consumo de soja diminui a relação insulina: glucagon, hormônios que estão envolvidos no metabolismo do colesterol.


A Federação Mundial de Cardiologia confirma que o consumo diário de 25 gramas de proteína de soja faz bem ao coração, controlando os níveis de colesterol e, assim, prevenindo doenças crônicas.
A soja também é fonte de ácidos graxos essenciais que, aliados às isoflavonas, atuam de maneira protetora sobre a camada interna que recobre as artérias, prevenindo a arteriosclerose e a trombose, que são processos de obstrução das artérias.




A tensão pré-menstrual e o climatério, que ocorrem nas mulheres, são causados por alterações hormonais, principalmente no nível de estrógeno no sangue.
As mulheres em fase de pré-menopausa e menopausa podem se beneficiar de uma dieta com ingestão diária de soja, por ser esta rica em isoflavonas.
As isoflavonas são fitoestrógenos com estrutura química bastante semelhante à do estrógeno. Entretanto, apresentam baixíssima atividade hormonal em humanos.
As taxas de estrógeno sangüíneo diminuem bastante durante o ciclo menstrual, causando a tensão pré-menstrual .

No climatério, essas taxas hormonais também são bastante reduzidas, surgindo problemas como ondas de calor, sudorese, pele seca, podendo até surgir a osteoporose.
Como as isoflavonas são estruturalmente semelhantes ao estrógeno, ligam-se aos receptores estrogênicos das células evitando o surgimento dos sintomas indesejáveis da tensão pré-menstrual e do climatério.
As isoflavonas, atuando como hormônios, apresentam a vantagem de não causar efeitos colaterais, como aqueles observados em pacientes usuários de hormônios sintéticos. Apesar da semelhança com o estrógeno sintético, a atividade das isoflavonas é cerca de 100 mil vezes mais fraca do que a atividade destes.

Estudos realizados pela equipe da Disciplina de Ginecologia e Climatério da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, com o apoio da Embrapa Soja, revelaram efeitos benéficos das isoflavonas, presentes na soja, nas pacientes em fases de menopausa e pós-menopausa.

Em 1999, o ginecologista Kyung Koo Han e colaboradores realizaram estudos em 80 mulheres que apresentavam sintomas clínicos e laboratoriais de climatério. Essas pacientes foram subdivididas em dois grupos de 40 participantes cada, onde o primeiro recebeu doses diárias de 100 mg de isoflavonas e o segundo recebeu apenas placebo. Avaliações clínicas em 80% das mulheres do primeiro grupo mostraram melhoras nos sintomas indesejáveis da menopausa, enquanto que, no segundo grupo que recebeu o placebo, apenas 12,5% da mulheres apresentaram resultados positivos.




A Soja e a esteoporose



A osteoporose é a diminuição da quantidade de massa óssea no corpo, enfraquecendo os ossos, possibilitando sua quebra. Anualmente, as mulheres perdem de 0,3% a 0,5% de massa óssea, e nos primeiros anos da menopausa, chegam a perder até 3% de massa óssea por ano.





Os níveis de estrógeno no sangue diminuem acentuadamente após a menopausa, aumentando assim, o risco da mulher desenvolver a osteoporose. A administração de hormônios sintéticos ou das isoflavonas, presentes na soja, bem como de cálcio, ajudam na prevenção da osteoporose. Além da reposição hormonal, exercícios físicos, como correr, andar, nadar, e alongamento auxiliam na prevenção e cura dessa doença. A alimentação também é importante, assim sendo, a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como as verduras, o leite e seus derivados, e a soja, auxiliam na prevenção da osteoporose.





O conteúdo de cálcio na soja é superior aquele encontrado em outras sementes, apesar da presença de fitatos e oxalatos, que interferem na biodisponibilidade desse mineral.

Uma porção de tofu ou "queijo" de soja, que produzido a partir do "leite" de soja coagulado com sais de cálcio (cloreto de cálcio e/ou sulfato de cálcio) fornece a mesma quantidade de cálcio biodisponível do que àquela contida em um copo de leite de vaca.





Pesquisadores da Universidade de Purdue - USA concluíram, que em experimentos com animais, as proteínas e as isoflavonas da soja alteram favoravelmente o metabolismo do cálcio para a formação da matriz óssea e, também, apresentam um efeito protetor contra as perdas de cálcio. Experimentos com humanos também estão sendo conduzidos. 













Fonte: http://elasemaisumpouco.blogspot.com/2010/04/maravilhas-da-soja.html


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Revista Época

Receita para emagrecer: amor próprio

Você já percebeu que muitas pessoas são viciadas em cigarro, drogas, álcool, dinheiro, poder, trabalho, sexo, comida? O que há em comum em todas essas situações? Uma resposta seria a necessidade de fugir e a outra de sentir prazer, só que infelizmente por caminhos destrutivos. Todas são maneiras de preencher um vazio interno com algo externo. Com isso, a frustração e a insatisfação permanecem, diminuindo cada vez mais a auto-estima, pois a pessoa se sente incapaz.

Estamos num momento em que a busca pelo TER infelizmente sobrepõe-se facilmente ao SER. O que acontece? Por que as pessoas acreditam que ao obterem algo material ou externo, suas vidas mudarão? Por que, mesmo apesar dessa busca incessante, há tanta ansiedade, tensão, doenças? Por que tantas pessoas infelizes, sofrendo, sentindo-se sozinhas e principalmente, com uma sensação profunda de vazio? A solidão só é sentida quando a própria pessoa se abandona. Todos podem até te abandonar, mas você não pode nunca fazer o mesmo.

Do ponto de vista emocional, qualquer fuga é negativa, pois sempre que se foge de uma situação, na verdade se está fugindo dos próprios sentimentos. Ou, o que é pior, representa uma fuga de si mesmo e do que está dentro de si, ainda que inconsciente.

Por isso, mesmo depois de ter saciado sua vontade, sentido prazer - momentâneo, claro - o vazio continua.

Resultado: frustração, angústia, insatisfação e a sensação cada vez mais forte de não ser capaz, ou seja, a auto-estima despenca e a culpa se faz presente. Você já parou para pensar qual a causa desse vazio? O que está faltando? O que está buscando de verdade? Faça uma reflexão profunda consigo mesmo e ouça a resposta.

Você pode responder que falta dinheiro, sucesso, amor, reconhecimento, aprovação, mas será que buscando preencher esse vazio com algo externo, você consegue preenchê-lo? Com certeza poderá te causar mais angústia, não é mesmo? Na verdade, falta algo básico: amor-próprio. Já pensou nisso?

E como se amar? Conhecendo-se. Afinal só podemos amar quem conhecemos. Para isso é preciso desenvolver o autoconhecimento. Isso é ter consciência de suas emoções, necessidades, saber quem você é, o que quer, o que pensa, quais são seus valores, desejos, sonhos e principalmente, o que sente.

Pergunte-se agora: "O que estou sentindo?" Qual é a resposta que vem na sua cabeça? Ouvindo a resposta, procure respeitar o que sente, agindo de acordo com esses mesmos sentimentos. Trate-se com mais carinho, seja amoroso com você, da mesma forma que seria com alguém que ama. Afinal:

"NÃO PODEMOS AMAR NINGUÉM MAIS DO QUE NOS AMAMOS,
E NÃO PODEMOS RECEBER AMOR DE ALGUÉM,
ENQUANTO NÃO RECEBERMOS O NOSSO PRÓPRIO"