No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte. Os óbitos chegam a 300 mil por ano, englobando pessoas entre 45 a 64 anos. Existem muitos fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças como o sedentarismo, obesidade, estresse, fumo e principalmente uma alimentação rica em colesterol e gordura saturada, vinda das carnes gordas, frituras, entre outros.
Baseado nestes dados sabe-se que os hábitos alimentares saudáveis reduzem muito as chances de se desenvolver doenças cardíacas. Que tal começar hoje mesmo a blindar o seu coração? Ou você prefere viver daqui dali aos trancos e barrancos? Não, né! Aproveite bem o que preparei para você... fácil, fácil de aplicar:
- Consuma alimentos que tenham uma gordura boa chamada Ômega-3. Estudos mostram que elas reduzem sensivelmente os níveis de triglicerídeos no nosso sangue, o que é muito bom. Onde encontrar? Nos peixes como o salmão, atum e sardinha.
- Coloque diariamente no seu prato um bom teor de fibras, pois atuam na regulação do sistema digestivo e circulatório, reduzindo também os níveis de colesterol no sangue. Aveia, linhaça, frutas e verduras são uma boa opção!
- Soja! Grãozinho dourado rico em isoflavona, que exerce ação sobre as gorduras do sangue. Tenha ele sempre por perto, preparado-a em forma de salada, tortas e no acompanhamento de carnes e outros legumes.
- Faça uso de fitosteróis (Nome estranho... mas é isso mesmo!). São extratos vegetais naturais que auxiliam na redução da absorção do colesterol. Suas fontes são os óleos vegetais pouco refinados, sementes de girassol e frutos oleaginosos.
- Alimentos com poder antioxidante amenizam o envelhecimento da célula e fortalecem o seu sistema imunológico. Inclua no seu cardápio a cenoura, abóbora, tomate, mamão, manga e melão.
- Além da alimentação, procure exercitar-se regularmente. 30 minutos de caminhadas diárias ou algumas voltas de 10-15 minutos algumas vezes ao dia farão um bem danado ao seu coração. Cheque sua saúde! Vá ao seu médico ao menos uma vez ao ano para um check-up geral, mesmo quando estiver se sentindo bem e claro: consulte sempre um Nutricionista para ter uma vida mais saudável!
Nutr. Gabrieli Comachio
Cuiabá - MT
GORDURAS SATURADAS
São as piores. Aquela gordura de porco assassina que sua avó tinha guardada na cozinha ou a faixa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista são bons exemplos. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo “saturadas”), e são um passaporte garantido para umas férias coronarianas no CTI mais próximo.
GORDURAS MONOINSATURADAS
Quase sempre líquidas à temperatura ambiente, as gorduras monoinsaturadas reduzem os níveis de colesterol LDL, considerado o colesterol ruim. O azeite de oliva é o representante mais famoso deste grupo. Abacate e amendoim também são alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas.
GORDURAS POLIINSATURADAS
Reduzem os níveis de colesterol total. Os alimentos ricos em gorduras poliinsaturadas incluem os óleos de girassol e de milho.
GORDURAS TRANS
Também chamados ácidos graxos trans, são uma forma de gordura capaz de aumentar os níveis de LDL (colesterol ruim) e reduzir os níveis de HDL (colesterol bom). Ou seja: o pacote completo para desequilibrar sua pressão e aumentar o risco de ter um derrame.
Os ácidos graxos trans sempre estiveram presentes na nossa dieta, mas nunca em níveis tão alarmantes. A gordura trans pode ser encontrada em grandes quantidades em margarinas, biscoitos, pacotes de batatinhas fritas, salgadinhos e inúmeros outros alimentos industrializados.
GORDURAS HIDROGENADAS
Durante o processo de hidrogenação, as gorduras poliinsaturadas ou monoinsaturadas recebem átomos adicionais de hidrogênio para aumentar seu tempo de vida útil. Este processo industrial transforma as gorduras hidrogenadas nas temíveis gorduras saturadas.
Por isso, quando se deparar com o rótulo de um produto dizendo “contém gorduras hidrogenadas”, saia correndo, faça o sinal da cruz e lave imediatamente as mãos com água benta.
Fonte: http://colunistas.yahoo.net/colunistas/7/index.html
Por Diogo Sponchiato
1. Posso aquecer o azeite na hora de preparar a comida?
Pode desde que você não submeta o óleo de oliva a uma temperatura acima de 180 graus centígrados por um longo período — e você facilmente alcança isso quando vai fritar alguma coisa. Em um calor desses, as gorduras benéficas que compõem o azeite são modificadas de tal maneira que se voltam contra o nosso organismo. Boa parte das gorduras insaturadas, que são nossas parceiras, se transforma em gorduras que patrocinam o desequilíbrio das taxas de colesterol e disparam males cardiovasculares. Portanto, na hora de preparar a comida, pode aquecer, mas tente usar o azeite no máximo para refogar um ingrediente por alguns instantes. Uma opção melhor ainda será usar o óleo de oliva em temperatura ambiente assim que o prato ficar pronto. Derrame um fio sobre ele e misture bem para dar aquele toque final. Claro, também vale usar o azeite como tempero de receitas frias, como saladas.
2. Posso comer um prato muito gorduroso à noite?
Depende. Pode desde que você não tenha problemas para digerir uma receita mais pesada. Os alimentos que abrigam muita gordura, como certos cortes de carne vermelha, levam mais tempo para serem quebrados e absorvidos pelo organismo. E toda essa demora causa indisposição em pessoas propensas a transtornos digestivos, não importa a hora do dia. À noite, é claro, tudo piora. Isso porque, quando estamos prestes a dormir, a própria digestão tende a ficar mais lenta. Se for o seu caso, deixe a comida gordurosa longe da mesa do jantar.
3. Dá para acreditar que a laranja ajuda a quebrar toda a gordura de uma bela feijoada?
A laranja é um acompanhamento tradicional da feijoada, mas os motivos – são dois – não têm nada a ver com a gordura. Um deles é simples: a combinação cai bem. O segundo é que ela, de fato, possui substâncias que ajudam na digestão das carnes e do próprio feijão porque participam da quebra das proteínas. E só.
4. Seria recomendável tirar totalmente a gordura da dieta?
De jeito algum! Mesmo quem deseja perder uns quilos precisa manter uma dose (menor, é claro) de gordura nas refeições. Ora, ela não é apenas essencial para o estoque de energia do organismo como também é um ingrediente básico para a manutenção de várias funções do corpo. Isso porque integra as membranas que envolvem as células, participa da produção de hormônios — inclusive os sexuais — e ainda marca presença na hidratação da pele.
5. Será que a gordura do frango é melhor do que a da carne vermelha?
Tanto a carne da ave como a bovina são um considerável reduto de gorduras saturadas De maneira geral, porém, a carne do boi é de fato mais gorda. É claro que tudo irá depender do corte. Uma picanha, por exemplo, é extremamente gordurosa. Mas vamos ser honestos: seu teor de gordura quase empata com o de uma asa de frango. Portanto, a lição é simples: procure escolher as peças mais magras de carne vermelha e retirar toda a pele do frango antes mesmo de prepará-lo, se possível, porque é nela que se encontra boa parte do colesterol e das gorduras das aves em geral.
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